És natureza, és História, és a glória,
És a glória de um povo que nunca te esquece,
E por isso, eu canto para ti.
Tejo, da eterna quimera nasce a miragem,
E tu emparelhas uma miragem soberba,
Retratos de viagens, descobertas e conquistas,
És o esplendor de um país grandioso que sobre ti se ergueu.
Assim, quero escutar o horizonte em meu contorno,
Quero ser o pássaro que voa mas não sabe voar,
Quero saborear o horizonte em ampla calma,
E pouco a pouco aprender a navegar.
Quero ser o pássaro que voa mas não sabe voar,
Quero saborear o horizonte em ampla calma,
E pouco a pouco aprender a navegar.
Quiçá, fui conquistada pelo mar na ataraxia,
E pelas suas ondas suaves que ecoam no meu pensamento,
E pelas suas ondas suaves que ecoam no meu pensamento,
Quiçá, fui seduzida pela maresia na sua plenitude,
E pela sua liberdade em pleno absorvimento.
Sinto que tenho três tecidos de pedra em cima de mim,
Mas quero crescer e ser grande,
Mas quero crescer e ser grande,
Quero correr e viver o mundo,
Para aprender a ouvir o vento a jusante.
Tejo, por fim te confesso,
Sou como um rio que não te corre pelas veias,
Pois sou também o barco que te navega.
Pois sou também o barco que te navega.
Sou a naturalidade que primordialmente delineias,
Sou Portugal.
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